*por Adriana Canela
No século XX a evolução das tecnologias e a inserção da televisão na sociedade reescreveram uma nova trajetória na identidade dos indivíduos. As informações tornaram-se ágeis, fortalecidas e passaram a exercer uma influência na formação cultural do povo. A TV do século XX e a era digital (internet, ipod, celular, modem, Net book, notebook, chip...) do século XXI fazem parte da vida de uma nova geração que já nasceu inserida na cultura de consumo.
Podemos deduzir que esta nova geração cuja personalidade está moldada aos recursos midiáticos encontra-se carente de afeto? Uma vez que a única relação conhecida nas suas experiências é o consumo?
A mídia assume a educação dos jovens criando meios e necessidades, formando idéias, assumindo posições de aceitamento ou de rejeição. Um mundo aberto e ao mesmo tempo fechado, individualizado, contraditório. Nossos jovens têm receio de conversar, se estruturar afetivamente para a família (sem perfil definido), mas no mundo da informação participam de comunidades, de tribos ideológicas, assumindo posições e revelando suas idéias e ideais. Os pais que estão excluídos desta formação, para se incluírem precisam incorporar o mundo midiático em suas vidas e começar a conhecer os filhos de uma geração que eles pariram e não conhecem.
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